Capacidade funcional de indivíduos com lombalgia em uma unidade básica de saúde de Getúlio Vargas

Michele Dassi; Arthiese Korb

doi:10.31512/persp.v.45.n.169.2021.125.p.51-61

Michele Dassi Fisioterapeuta. Graduada pela Universidade de Passo-Fundo - UPF. Pós-graduada em Fisioterapia Hospitalar pela Universidade de Passo Fundo. Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica URI/IOT
Arthiese Korb Fisioterapeuta Graduada pela Universidade Federal de Santa Maria- UFSM. Doutora em Medicina: Ciências Médicas, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS. Docente do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica URI/IOT

DOI: https://doi.org/10.31512/persp.v.45.n.169.2021.125.p.51-61

Palavras-chave: Dor lombar, Coluna vertebral, Limitação da mobilidade

Resumo

A dor lombar ou lombalgia é uma queixa muito comum, e afeta com maior frequência a população em seu período de vida mais produtivo. Há evidências de que os fatores psicossociais podem ser mais importantes do que os aspectos fisiológicos no desenvolvimento da dor crônica e da incapacidade. O presente estudo analisou os padrões de uma população atingida pela lombalgia e o quanto isso afeta seu dia a dia. Pesquisa caracterizada como um estudo descritivo, de cunho quantitativo. Composto por cinquenta voluntários com queixa de dor lombar, usuários da Unidade Básica de Saúde Santo-André, da cidade de Getúlio-Vargas/RS. Para coleta de dados foi aplicado um questionário sociodemográfico, Escala Visual Analógica de dor EVA e questionário de Roland e Morris. Dos participantes que compuseram a amostra, 80% são do sexo feminino, 60% sedentários. A grande maioria dos participantes relataram algum tipo de limitação funcional (78%), no entanto, na mensuração da incapacidade funcional, a partir do questionário Roland-Morris, 46% dos indivíduos apresentarm incapacidade funcional e grande parte dos indivíduos deste estudo apresentaram dor de intensidade moderada. Observamos correlação entre maior incapacidade funcional e sintomas álgicos. Conclui-se que 46% dos indivíduos apresentaram perda da capacidade funcional devido a lombalgia.