Prevalência e perfil de suscetibilidade antimicrobiana dos patógenos do grupo eskape isolados de um hospital da Rede Pública do Norte do RS

Autores

  • Luan Felipe de Bruin Graduando do curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Erechim
  • Rafaela Luiza Schmith Graduação em Farmácia pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Erechim
  • Mariluce da Rocha Jaskulski Graduação em Farmácia Bioquímica pela Universidade Federal de Santa Maria, especialização em Microbiologia na Universidade de Caxias do Sul e Microbiologia Clínica na Universidade de São Paulo, mestrado e doutorado em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Docente do curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Erechim

DOI:

https://doi.org/10.31512/persp.v.49.n.184.2025.496.p.123-134

Palavras-chave:

Saúde Pública, UTI, Microrganismos, Resistência

Resumo

Dentre os microrganismos multirresistentes, destaca-se o grupo denominado ESKAPE, que representa as seguintes bactérias: Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter spp. O presente trabalho teve por objetivo pesquisar a prevalência destes patógenos em um hospital da rede pública do norte do Rio Grande do Sul, além de analisar o perfil de suscetibilidade dos antimicrobianos frente aos microrganismos e outros fatores dos pacientes e do hospital. O delineamento da pesquisa foi um estudo de transversal retrospectivo e baseou-se na coleta dos dados dos prontuários dos pacientes no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2019. Os microrganismos isolados com maior prevalência, foram S. aureus (39,60%), P. aeruginosa (28,72%) e K. pneumoniae (26,73%). Dentro do período de estudo, o ano com mais microrganismos relatados foi 2018 (37,62%). Em relação ao perfil de suscetibilidade, S. aureus demonstrou resistência para penicilina (77,50%) e K. pneumoniae para ampicilina (85,18%). Obteve-se um número baixo de cepas de A. baumannii e Enterobacter spp., sendo a baixa quantidade de amostras um fator de limitação para a pesquisa. A caracterização da prevalência dos patógenos e o monitoramento da resistência demonstram a relevância do uso de estratégias afim de evitar infecções nosocomiais.

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Publicado

2025-09-10

Como Citar

DE BRUIN, Luan Felipe; SCHMITH, Rafaela Luiza; DA ROCHA JASKULSKI, Mariluce. Prevalência e perfil de suscetibilidade antimicrobiana dos patógenos do grupo eskape isolados de um hospital da Rede Pública do Norte do RS. Revista Perspectiva, [S. l.], v. 49, n. 184, p. 123–134, 2025. DOI: 10.31512/persp.v.49.n.184.2025.496.p.123-134. Disponível em: http://ojs.uricer.edu.br/ojs/index.php/perspectiva/article/view/496. Acesso em: 10 set. 2025.

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