Correlação do tônus muscular e da amplitude de movimento em cadeia cinética fechada de tornozelo no equilíbrio de indivíduos pós-acidente vascular encefálico

  • Bruna Alegre Viana Universidade Luterana do Brasil - ULBRA - Canoas, RS, Brasil
  • Reni Volmir dos Santos Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA - Canoas, RS, Brasil
Palavras-chave: Acidente vascular encefálico, Equilíbrio, Tornozelo, Amplitude articular, Tônus muscular

Resumo

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é um déficit neurológico focal devido a infarto ou hemorragia de início rápido e duração de mais de 24 horas, sendo um dos principais problemas de saúde pública mundial. Déficits nas funções dos membros inferiores frequentemente persistem na grande maioria dos casos, afetando a marcha, o equilíbrio e a mobilidade funcional. O objetivo do estudo foi de verificar a correlação do tônus muscular e da amplitude de movimento em cadeia cinética fechada de tornozelo no equilíbrio de indivíduos pós-AVE. A amostra de 14 indivíduos hemiparéticos, com diagnóstico de AVE, foram avaliados pela escala de Ashworth modificada, escala de Equilíbrio de Berg, DorsiflexionLunge Test (DLT) e a Goniometria, num estudo transversal. A média de idade foi de 59,07(±14,93) anos e com tempo de diagnóstico de 86,57(±60,67) meses, sendo 9 homens e 5 mulheres. Na correlação da escala de equilíbrio de Berg com o tônus muscular não houve correlação significativa, porém com a amplitude de movimento do tornozelo esta foi estatisticamente significativa, sendo DLT em centímetros r=0,502 e p=0,046; DLT graus r=0,488 e p=0,046; Goniometria r=0,472 e p=0,049; e flexometria r=0,490 e p=0,048. Conclui-se que há correlação positiva da amplitude de tornozelo com o equilíbrio, na amostra estudada.

Publicado
2021-05-18
Como Citar
Viana, B. A., & dos Santos, R. V. (2021). Correlação do tônus muscular e da amplitude de movimento em cadeia cinética fechada de tornozelo no equilíbrio de indivíduos pós-acidente vascular encefálico. Revista Perspectiva, 45(169), 63-71. https://doi.org/10.31512/persp.v.45.n.169.2021.123.p.63-71