Influência da ingestão de frutose sobre parâmetros gestacionais, bioquímicos e de estresse oxidativo de Ratas Wistar
DOI:
https://doi.org/10.31512/persp.v.46.n.173.2022.207.p.69-86Palavras-chave:
Frutose, Toxicidade, GestaçãoResumo
Este estudo teve como objetivo determinar aspectos da toxicidade materna e seus efeitos para a prole de ratas Wistar expostas à ingestão de frutose. Foram utilizadas 20 ratas Wistar prenhas distribuídas aleatoriamente em grupos controle e experimental. O grupo experimental foi subdividido em 4 grupos: tratados com dieta contendo frutose nas concentrações (65%, 40%, 30% e 20%), adicionada na ração diária. Observou-se diferenças estatisticamente significativas comparadas ao grupo controle, no número de fetos para os grupos 65% (p<0,05) e para o grupo 30% (p<0,001). Há diferenças nas taxas de ureia (p<0,05) para o grupo 65%, colesterol total (p<0,01) para o mesmo grupo. Triglicerídeos (p<0,05) para o grupo 65% e (p<0,01) para o grupo 40%. Glicemia (p<0,05) para o grupo 65%. A análise das enzimas Aspartato Aminotransferase (AST) e alanina transferase (ALT) mostrou alteração estatisticamente significativa para AST para os grupos 65% (p<0,001) e 40% (p<0,01). Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS) para o tecido hepático apontam significância estatística (p<0,05) para o grupo 40%, sulfidrilas (p<0,01) para o grupo 40% e (p<0,05) para o grupo 20%. Catalase (p<0,05) para o grupo 40%, Superoxidodesmutase (SOD) (p<0,05) para o grupo 20%, Glutationa reduzida (GSH) (p<0,05) para os grupos 40 e 20%. No tecido renal o estudo mostrou alterações estatisticamente significativas para SOD (p<0,01) para o grupo 40% e (p<0,001) para os demais grupos, GSH (p<0,01) para o grupo 40%.