Perfil e prognóstico de pacientes internados em unidade de terapia intensiva através da utilização da escala de APACHE II

Irany  Achiles Denti; Diogo  Francisco Pigatto

doi:10.31512/persp.v.44.n.165.2020.77.p.123-134

Irany Achiles Denti Enfermeiro, Mestre em Enfermagem pela UFSC, Doutor em Ciências da Saúde pela UNESC, Professor do Curso de Graduação em Enfermagem Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Erechim, RS, Brasil
Diogo Francisco Pigatto Enfermeiro, graduado pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Erechim, RS, Brasil

DOI: https://doi.org/10.31512/persp.v.44.n.165.2020.77.p.123-134

Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva, APACHE, Mortalidade

Resumo

As Unidades de Terapia Intensiva são destinadas a pacientes graves, com instabilidade de sistemas e aparelhos que potencialmente podem levar ao óbito. Para atender a essas demandas, tais unidades estão aparelhadas com equipamentos tecnológicos sofisticados, exigindo dos profissionais capacidade cognitiva diferenciada, assim como disposição para aprender constantemente. Desta forma, são necessárias atividades de avaliação diária e individualizadas para estimar a gravidade para os pacientes internados nessa unidade. Neste sentido, o presente estudo descreve o perfil e gravidade de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), através da utilização da Escala de APACHE II. Os dados necessários para e execução do projeto foram coletados no prontuário eletrônico em 2018. Foram avaliadas 50 pessoas com média de idade de 59,76 ± 20,50 anos. O escore APACHE II foi aplicado em um único momento para pacientes em uso de suporte ventilatório mecânico. No entanto, também foi acompanhado o desfecho (alta da unidade ou óbito). O escore APACHE II médio foi de 13,54 ± 4,74 e por esta média o risco de morte pode ser projetado entre 8% e 12% e este mostrou significância estatística p˂0,05 para o desfecho (alta/óbito) correlacionado com os níveis de creatinina e com a Pressão Arterial Média.