Avaliação dos parâmetros inflamatórios de baixo grau, bioquímicos e de estresse oxidativo em ratos com dieta rica em frutose

Autores

  • Camila Koman Acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem da URI Erechim
  • Silvane Souza Roman Doutora em Ciência Biológicas pela UFSM-RS
  • Luiz Carlos Cichota Doutor em Ciências Farmacêuticas pela UFSM-RS
  • Alexandre Umpierrez Amaral Doutor em Ciências Biológicas: Bioquímica pela UFRGS
  • Irany Achiles Denti Doutor em Ciências da Saúde pela UNIESC-SC

DOI:

https://doi.org/10.31512/persp.v.49.n.183.2025.450.p.46-60

Palavras-chave:

Frutose, Toxicidade, Inflamação, Enfermagem

Resumo

O estudo teve como objetivo determinar os efeitos da ingestão de frutose sobre parâmetros inflamatórios de baixo grau, bioquímicos e de estresse oxidativo em ratos submetidos a uma dieta rica em frutose. Foram utilizados 40 animais com 30 dias de vida, divididos em quatro grupos: grupo controle (C), que recebeu ração padrão e água, e grupo tratado, subdividido em três grupos: (1) ração padrão com adição de frutose a 40%, (2) ração padrão com adição de frutose a 30% e (3) ração padrão com adição de frutose a 20%, por sessenta dias. Não houve restrição de alimento ou água. As taxas de mieloperoxidase (MPO), proteína C ultrassensível (PCRUS) e glicemia não apresentaram alterações com significância estatística. No entanto, houve alterações estatisticamente significativas nas taxas de creatinina (p < 0,001) nos grupos 40% e 30% e (p < 0,0001) no grupo 20%, com a mesma significância para a taxa de filtração glomerular (TFG). O ácido úrico apresentou diferenças significativas nos grupos 40% (p < 0,001) e 30% (p < 0,05). O colesterol total teve aumento significativo (p < 0,001) no grupo 40% e (p < 0,0001) nos grupos 30% e 20%. Os triglicerídeos apresentaram aumento (p < 0,001) no grupo 40% e (p < 0,01) nos grupos 30% e 20%. A aspartato aminotransferase (AST) mostrou significância estatística (p < 0,05) no grupo 20%, enquanto a alanina aminotransferase (ALT) apresentou aumento (p < 0,01) no grupo 30% e (p < 0,001) no grupo 20%, quando comparados ao grupo controle. Além disso, as taxas de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS) no tecido hepático mostraram significância estatística (p < 0,05) no grupo 40% e (p < 0,01) no grupo 20%. No tecido renal, a significância foi observada no grupo 40% (p < 0,05). Portanto, o protocolo do estudo demonstrou alterações metabólicas nas funções hepáticas e renais, além de alterações relacionadas ao estresse oxidativo.

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Publicado

2025-07-15

Como Citar

KOMAN, Camila; ROMAN, Silvane Souza; CICHOTA, Luiz Carlos; AMARAL, Alexandre Umpierrez; DENTI, Irany Achiles. Avaliação dos parâmetros inflamatórios de baixo grau, bioquímicos e de estresse oxidativo em ratos com dieta rica em frutose. Revista Perspectiva, [S. l.], v. 49, n. 183, p. 46–60, 2025. DOI: 10.31512/persp.v.49.n.183.2025.450.p.46-60. Disponível em: http://ojs.uricer.edu.br/ojs/index.php/perspectiva/article/view/450. Acesso em: 2 ago. 2025.

Edição

Seção

Artigos (Científicos)

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