Avaliação dos parâmetros inflamatórios de baixo grau, bioquímicos e de estresse oxidativo em ratos com dieta rica em frutose
DOI:
https://doi.org/10.31512/persp.v.49.n.183.2025.450.p.46-60Palavras-chave:
Frutose, Toxicidade, Inflamação, EnfermagemResumo
O estudo teve como objetivo determinar os efeitos da ingestão de frutose sobre parâmetros inflamatórios de baixo grau, bioquímicos e de estresse oxidativo em ratos submetidos a uma dieta rica em frutose. Foram utilizados 40 animais com 30 dias de vida, divididos em quatro grupos: grupo controle (C), que recebeu ração padrão e água, e grupo tratado, subdividido em três grupos: (1) ração padrão com adição de frutose a 40%, (2) ração padrão com adição de frutose a 30% e (3) ração padrão com adição de frutose a 20%, por sessenta dias. Não houve restrição de alimento ou água. As taxas de mieloperoxidase (MPO), proteína C ultrassensível (PCRUS) e glicemia não apresentaram alterações com significância estatística. No entanto, houve alterações estatisticamente significativas nas taxas de creatinina (p < 0,001) nos grupos 40% e 30% e (p < 0,0001) no grupo 20%, com a mesma significância para a taxa de filtração glomerular (TFG). O ácido úrico apresentou diferenças significativas nos grupos 40% (p < 0,001) e 30% (p < 0,05). O colesterol total teve aumento significativo (p < 0,001) no grupo 40% e (p < 0,0001) nos grupos 30% e 20%. Os triglicerídeos apresentaram aumento (p < 0,001) no grupo 40% e (p < 0,01) nos grupos 30% e 20%. A aspartato aminotransferase (AST) mostrou significância estatística (p < 0,05) no grupo 20%, enquanto a alanina aminotransferase (ALT) apresentou aumento (p < 0,01) no grupo 30% e (p < 0,001) no grupo 20%, quando comparados ao grupo controle. Além disso, as taxas de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS) no tecido hepático mostraram significância estatística (p < 0,05) no grupo 40% e (p < 0,01) no grupo 20%. No tecido renal, a significância foi observada no grupo 40% (p < 0,05). Portanto, o protocolo do estudo demonstrou alterações metabólicas nas funções hepáticas e renais, além de alterações relacionadas ao estresse oxidativo.
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