Resistência ao meropenem por enterobactérias em UTI de um hospital do Norte do RS

Autores

  • Luan Felipe de Bruin Graduando do Curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Erechim
  • Cindy Giacomelli Rigo Graduação em Farmácia pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Erechim
  • Mariluce da Rocha Jaskulski Graduação em Farmácia Bioquímica pela Universidade Federal de Santa Maria, especialização em Microbiologia na Universidade de Caxias do Sul e Microbiologia Clínica na Universidade de São Paulo, mestrado e doutorado em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Docente do curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Erechim

DOI:

https://doi.org/10.31512/persp.v.49.n.184.2025.489.p.135-146

Palavras-chave:

IRAS, Infecções Nosocomiais, Controle de Infecção Hospitalar

Resumo

Nas últimas décadas, infecções nosocomiais por enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos (ERC) têm se propagado mundialmente com facilidade e representam um problema iminente de saúde pública, com limitadas opções terapêuticas e alta taxa de mortalidade. O presente estudo teve como objetivo determinar os microrganismos mais prevalentes da família Enterobacteriaceae em pacientes da UTI adulto de um hospital público no norte do Rio Grande do Sul e avaliar, de forma retrospectiva, a resistência destes frente ao Meropenem, além de fatores clínicos do prontuário de cada paciente. Foram coletadas as informações de 55 pacientes, cujos resultados das culturas e dos antibiogramas revelaram 11 enterobactérias resistentes ao Meropenem (ERM) distintas. As ERM mais prevalentes foram Klebsiella ozaenae (23/70), Serratia liquefaciens (17/70) e Escherichia coli (11/70). A faixa etária de maior isolamento de ERM foi de 60 anos ou mais e o gênero predominante foi o masculino (33/55). As amostras correspondiam 85,4% a aspirados traqueais. No que concerne ao tempo de internação, foi possível observar uma correlação entre o prolongamento do tempo de internação e o isolamento de ERM. Os resultados destacam a necessidade de vigilância contínua, conhecimento dos patógenos prevalentes e implementação rigorosa de medidas de controle de infecção hospitalar.

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Publicado

2025-09-10

Como Citar

DE BRUIN, Luan Felipe; RIGO, Cindy Giacomelli; DA ROCHA JASKULSKI, Mariluce. Resistência ao meropenem por enterobactérias em UTI de um hospital do Norte do RS. Revista Perspectiva, [S. l.], v. 49, n. 184, p. 135–146, 2025. DOI: 10.31512/persp.v.49.n.184.2025.489.p.135-146. Disponível em: http://ojs.uricer.edu.br/ojs/index.php/perspectiva/article/view/489. Acesso em: 10 set. 2025.

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