Resistência ao meropenem por enterobactérias em UTI de um hospital do Norte do RS
DOI:
https://doi.org/10.31512/persp.v.49.n.184.2025.489.p.135-146Palavras-chave:
IRAS, Infecções Nosocomiais, Controle de Infecção HospitalarResumo
Nas últimas décadas, infecções nosocomiais por enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos (ERC) têm se propagado mundialmente com facilidade e representam um problema iminente de saúde pública, com limitadas opções terapêuticas e alta taxa de mortalidade. O presente estudo teve como objetivo determinar os microrganismos mais prevalentes da família Enterobacteriaceae em pacientes da UTI adulto de um hospital público no norte do Rio Grande do Sul e avaliar, de forma retrospectiva, a resistência destes frente ao Meropenem, além de fatores clínicos do prontuário de cada paciente. Foram coletadas as informações de 55 pacientes, cujos resultados das culturas e dos antibiogramas revelaram 11 enterobactérias resistentes ao Meropenem (ERM) distintas. As ERM mais prevalentes foram Klebsiella ozaenae (23/70), Serratia liquefaciens (17/70) e Escherichia coli (11/70). A faixa etária de maior isolamento de ERM foi de 60 anos ou mais e o gênero predominante foi o masculino (33/55). As amostras correspondiam 85,4% a aspirados traqueais. No que concerne ao tempo de internação, foi possível observar uma correlação entre o prolongamento do tempo de internação e o isolamento de ERM. Os resultados destacam a necessidade de vigilância contínua, conhecimento dos patógenos prevalentes e implementação rigorosa de medidas de controle de infecção hospitalar.
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