Avaliação da qualidade do escarro obtido através da utilização de técnicas fisioterapêuticas em pacientes com DPOC estável

  • Ana Lucia Bernardo de Carvalho Morsch Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Erechim, RS, Brasil
  • Mariluce da Rocha Jaskulski Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Erechim, RS, Brasil
  • Dechristian França Barbieri 3Pós-doutorando em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, SP, Brasil
  • Felipe Knack Osório Fisioterapeuta Diplomado pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Erechim, RS, Brasil
  • Fernanda Fiabanne Fisioterapeuta Diplomada pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Erechim, RS, Brasil
  • Deomar Pawlak Farmacêutico Graduado pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Erechim, RS, Brasil
Palavras-chave: DPOC, Escarro Induzido, Fisioterapia

Resumo

A coleta de escarro é um procedimento de simples execução, muito solicitado para pacientes com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), utilizado para avaliar a presença de inflamação nas vias aéreas, porém com alto índice de contaminação devido à realização incorreta da coleta. O objetivo do estudo foi analisar a influência de duas técnicas fisioterapêuticas na qualidade analítica do escarro. A amostra foi composta por 13 indivíduos com diagnóstico de DPOC, divididos em dois grupos: Grupo A - Oscilação oral de alta frequência (n=6) com indução de escarro pelo recurso Shaker®; Grupo B - Técnica de expiração forçada (TEF): (n=7) com indução de escarro pela técnica Huffing. Os indivíduos foram submetidos a espirometria, a manovacuometria e responderam ao escore de tosse diurna e noturna. A amostra foi coletada por meio da técnica pré-definida sendo, posteriormente, encaminhada para análise em laboratório. Verificou-se que as técnicas foram igualmente seguras e eficazes na indução de escarro, com uma boa qualidade analítica, porém, devido ao grupo amostral pequeno, não foi possível observar diferença estatisticamente significativa. Não houve correlação entre as variáveis PRM, VEF1 e qualidade da amostra com o escore de tosse.

Publicado
2020-06-25
Como Citar
Lucia Bernardo de Carvalho Morsch, A., da Rocha Jaskulski, M., França Barbieri, D., Knack Osório, F., Fiabanne, F., & Pawlak, D. (2020). Avaliação da qualidade do escarro obtido através da utilização de técnicas fisioterapêuticas em pacientes com DPOC estável. Revista Perspectiva, 44(165), 95-106. https://doi.org/10.31512/persp.v.44.n.165.2020.64.p.95-106