Pressões respiratórias máximas: comparação de valores encontrados em crianças de 8 a 10 anos e preditos por equações para crianças brasileiras

Autores

  • Débora Schmidt Fisioterapeuta do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Doutora em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Camila Wohlgemuth Schaan Fisioterapeuta do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Doutora em Endocrinologia pela UFRGS
  • Renata Salatti Ferrari Fisioterapeuta do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Doutora em Pneumologia pela UFRGS
  • Ana Lucia Bernardo de Carvalho Morsch Docente do Curso de Fisioterapia da URI, Câmpus de Erechim. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

DOI:

https://doi.org/10.31512/persp.v.48.n.181.2024.382.p.39-48

Palavras-chave:

Pressões Respiratórias Máximas, Criança, Força muscular, Valores de referência

Resumo

Este estudo teve como objetivo comparar valores obtidos de Pressões Respiratórias Máximas (PRM) em crianças saudáveis com os preditos por equações para cálculo de valores de referência para crianças brasileiras propostas por Lanza et al., Gomes et al. e Heinzmann-Filho et al. Trata-se de um estudo transversal que incluiu 199 crianças saudáveis, com idade entre oito e dez anos, sendo a maioria meninas (52%). As PRM foram avaliadas por meio da manovacuometria [pressão inspiratória e expiratória máxima (PImax e PEmax respectivamente)] seguindo as recomendações da American Thoracic Society. No grupo de meninas houve diferença nos valores das PRM entre os valores obtidos no presente estudo e os valores preditos pelas equações propostas pelos três autores (p<0,001). No grupo de meninos foi observada diferença entre os valores obtidos e os preditos pelas equações de Gomes et al., tanto para PImax como PEmax, e por Lanza et al. para PEmax (p<0,05). Apontamos a necessidade de explorar as PRM em faixas etárias cada vez mais restritas, principalmente entre a infância e a adolescência, devido à influência exercida por grandes alterações na composição física e maturação do sistema respiratório, comuns nesta fase de crescimento, para assim, possibilitar a elaboração de equações de predição mais apropriadas para cada gênero e faixa etária.

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Publicado

2024-06-04

Como Citar

SCHMIDT, Débora; SCHAAN, Camila Wohlgemuth; FERRARI, Renata Salatti; MORSCH, Ana Lucia Bernardo de Carvalho. Pressões respiratórias máximas: comparação de valores encontrados em crianças de 8 a 10 anos e preditos por equações para crianças brasileiras. Revista Perspectiva, [S. l.], v. 48, n. 181, p. 39–48, 2024. DOI: 10.31512/persp.v.48.n.181.2024.382.p.39-48. Disponível em: http://ojs.uricer.edu.br/ojs/index.php/perspectiva/article/view/382. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos (Científicos)