Diversidade funcional de microcrustáceos de água doce: uma revisão de estudos brasileiros dos últimos 14 anos

Autores

  • Thais Carneiro Programa de Pós-graduação em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais, Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0009-0002-6102-7568
  • Bárbara Oleinski Programa de Pós-graduação em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais, Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2949-8485
  • Edélti Faria Albertoni Programa de Pós-graduação em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais, Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0000-0001-5966-4686

DOI:

https://doi.org/10.31512/persp.v.49.n.184.2025.479.p.189-201

Palavras-chave:

diversidade funcional, microcrustáceos, água doce, zooplancton

Resumo

Os ambientes aquáticos de água doce brasileiros abrigam uma importante diversidade de microcrustáceos. Nos últimos anos, a abordagem funcional tem sido utilizada em estudos ecológicos, avaliando a influência de fatores ambientais em traços morfológicos, comportamentais e fisiológicos. O objetivo deste estudo foi identificar informações sobre as tendências na avaliação da diversidade funcional de microcrustáceos de água doce no território brasileiro, nos últimos 14 anos. Foi utilizada a base de dados Portal de Periódicos CAPES, buscando as palavras-chave em inglês: “functional diversity”, “microcrustaceans” e “freshwater” ou “zooplankton”. Foram analisados 33 artigos, em que foi observado um aumento no número de publicações a partir do ano de 2018. A região sudeste concentra o maior número de artigos publicados. A maioria desses estudos foi realizada em lagos e lagoas. Cladóceros e copépodes foram as classes mais analisadas. Traços comportamentais e a riqueza funcional destacaram-se por serem os parâmetros funcionais mais considerados. O presente estudo ressalta a carência de trabalhos sobre diversidade funcional de microcrustáceos em diversas regiões do país, em que muitas lacunas permeiam a Classe Ostracoda principalmente. Por fim, ressalta-se a necessidade de estudos em áreas úmidas temporárias e permanentes, além do uso de traços fisiológicos.

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Publicado

2025-09-10

Como Citar

CARNEIRO, Thais; OLEINSKI, Bárbara; ALBERTONI, Edélti Faria. Diversidade funcional de microcrustáceos de água doce: uma revisão de estudos brasileiros dos últimos 14 anos. Revista Perspectiva, [S. l.], v. 49, n. 184, p. 189–201, 2025. DOI: 10.31512/persp.v.49.n.184.2025.479.p.189-201. Disponível em: http://ojs.uricer.edu.br/ojs/index.php/perspectiva/article/view/479. Acesso em: 10 set. 2025.

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