Diversidade funcional de microcrustáceos de água doce: uma revisão de estudos brasileiros dos últimos 14 anos
DOI:
https://doi.org/10.31512/persp.v.49.n.184.2025.479.p.189-201Palavras-chave:
diversidade funcional, microcrustáceos, água doce, zooplanctonResumo
Os ambientes aquáticos de água doce brasileiros abrigam uma importante diversidade de microcrustáceos. Nos últimos anos, a abordagem funcional tem sido utilizada em estudos ecológicos, avaliando a influência de fatores ambientais em traços morfológicos, comportamentais e fisiológicos. O objetivo deste estudo foi identificar informações sobre as tendências na avaliação da diversidade funcional de microcrustáceos de água doce no território brasileiro, nos últimos 14 anos. Foi utilizada a base de dados Portal de Periódicos CAPES, buscando as palavras-chave em inglês: “functional diversity”, “microcrustaceans” e “freshwater” ou “zooplankton”. Foram analisados 33 artigos, em que foi observado um aumento no número de publicações a partir do ano de 2018. A região sudeste concentra o maior número de artigos publicados. A maioria desses estudos foi realizada em lagos e lagoas. Cladóceros e copépodes foram as classes mais analisadas. Traços comportamentais e a riqueza funcional destacaram-se por serem os parâmetros funcionais mais considerados. O presente estudo ressalta a carência de trabalhos sobre diversidade funcional de microcrustáceos em diversas regiões do país, em que muitas lacunas permeiam a Classe Ostracoda principalmente. Por fim, ressalta-se a necessidade de estudos em áreas úmidas temporárias e permanentes, além do uso de traços fisiológicos.
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