Autismo: concepções de profissionais de diferentes áreas sobre a intervenção precoce
DOI:
https://doi.org/10.31512/persp.v.44.n.168.2020.114.p.35-47Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista, Concepções, Intervenção Precoce, InclusãoResumo
O artigo é recorte de um trabalho de conclusão do curso de graduação em Pedagogia, intitulado como “Autismo: Concepções de profissionais de diferentes áreas sobre a intervenção precoce” o qual traz a importância da intervenção precoce no transtorno do espectro autista (TEA). Teve como objetivo conhecer as percepções dos profissionais de diferentes áreas quanto à intervenção precoce em crianças diagnosticadas com TEA, a qual envolve uma grande variedade de serviços e de atividades em nível social, médico e pedagógico. É uma pesquisa de campo e a metodologia utilizada para realização da pesquisa foi qualitativa, centrando-se na compreensão e explicação dos oito profissionais entrevistados sobre o atendimento precoce de crianças autistas. Através da análise dos dados obtidos, nota-se que a maioria dos pacientes com TEA, que foram diagnosticados e tratados precocemente, podem evoluir e ter uma vida autônoma e funcional sem apresentar mais sintomas, o que é mais conhecido como “sair do espectro”. A intervenção precoce deverá proporcionar “redes de apoio” formal e informal, coordenadas, com a finalidade de melhorar o bem-estar da unidade familiar, nuclear e alargada, promovendo o desenvolvimento da criança, respondendo assim às preocupações e necessidades da família através de um processo de capacitação e fortalecimento progressivo com vista à sua melhor adaptação e inserção social.