Fabricação de Melomel Saborizado com Taperebá (Spondias mombin L.)
DOI:
https://doi.org/10.31512/persp.v.47.n.179.2023.348.p.83-92Palavras-chave:
Mel, Produção, Bebidas Alcoólica, AnálisesResumo
OO Brasil produziu cerca de 55.828.154 toneladas de mel em 2021, no entanto, em sua maioria, comercializada de forma in natura. A fabricação de melomel seria uma alternativa para o aproveitamento dessa matéria-prima. Dessa maneira, o objetivo do presente estudo foi a produção e caracterização físico-química do melomel saborizado com taperebá. O mel utilizado para a produção do melomel de taperebá passou, previamente, por análises físico-químicas e teste de adulteração, no qual foram analisadas quatro marcas distintas de méis. O melomel foi produzido a partir da diluição de mel em água potável até a concentração de 25°Brix. O mosto foi inoculado utilizando-se a levedura com cepa Saccharomyces Cerevisiae. Com o fim da fermentação, após quinze dias, foi adicionado 15% de polpa de taperebá em relação ao mosto para a saborização que durou dois dias. Ao fim da saborização o melomel foi analisado quanto aos parâmetros físico-químicos de Sólidos Solúveis Totais (°Brix), pH, Acidez Total (mEq/L) e Teor Alcoólico (% v/v). As características do melomel de taperebá mostraram-se promissoras e dentro dos padrões da legislação, sendo viável a produção desta nova bebida como forma de escoar e valorizar a produção de mel.