Efeito da suplementação de creatina no exercício físico de adultos: uma revisão narrativa

  • Vitor Guiotto Acadêmico do Curso de Nutrição da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI Erechim
  • Vivian Polachini Skzypek Zanardo Docente do Curso de Nutrição da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI Erechim
  • Roseana Baggio Spinelli Docente do Curso de Nutrição da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI Erechim
  • Janine Martinazzo Docente do Curso de Nutrição da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI Erechim
Palavras-chave: Performance, Treinamento físico, Estratégias

Resumo

A creatina é um composto de aminoácidos de produção endógena por meio da glicina, arginina e metionina, também encontrada em carnes vermelhas e peixes. O exercício físico agregado à suplementação de creatina pode gerar mudanças de cunho positivo no organismo. O presente artigo, de revisão narrativa, foi estruturado por meio de pesquisa bibliográfica realizada com artigos científicos e teses, entre 2015 e 2022, com o objetivo de analisar os efeitos da suplementação de creatina na melhora da performance de adultos praticantes de exercícios físicos. Dentre os 14 trabalhos avaliados, a idade variou entre 18 e 58 anos, sendo o sexo masculino o mais prevalente. Os resultados obtidos, de forma geral, apontaram que a suplementação de creatina promoveu um melhor desempenho e/ou mudanças na composição corporal dos participantes comparados ao grupo placebo ou ausência de suplementação. No entanto, é de suma importância destacar a relevância de um acompanhamento nutricional adequado e, muitas vezes, multidisciplinar, a fim de definir a necessidade/aplicabilidade de tal suplementação ao atleta ou mero praticante recreativo.

Publicado
2023-06-06
Como Citar
Guiotto, V., Zanardo, V. P. S., Spinelli, R. B., & Martinazzo, J. (2023). Efeito da suplementação de creatina no exercício físico de adultos: uma revisão narrativa. Revista Perspectiva, 47(177), 71-82. https://doi.org/10.31512/persp.v.47.n.177.2023.304.p.71-82